segunda-feira, 6 de junho de 2016

UMA VISITA AO REINO DAS BANANAS

Se eu tivesse que resumir em uma única palavra a experiência que foi assistir à "Chiquita Bacana no Reino das Bananas", essa palavra seria POTÊNCIA. Só estando ali e sentindo a energia, que não é pouca (já vou avisando)!! Que lindo! Que lindo! Que lindos!! Amei cada momento!!
Fui ao Galpão do Folias (em São Paulo) para assistir minha amiga Laruama atuando e enchê-la de abraços. A única informação que tinha é que "Chiquita" era uma peça infantil, esqueceram-me de avisar é que era para crianças de todas as idades. Fui uma emoção, ou melhor, foi um turbilhão de emoções do início ao fim. Ver aquela gurizada jovem, com aquele talento todo, com uma energia incrível, dá um respiro na alma, faz a gente pensar que o Brasil tem jeito, que nem tudo está perdido, que nem todos estão perdidos.
"Chiquita Bacana no Reino das Bananas" é uma fábula política, escrita em 1977, por Reinaldo Maia. O texto é provocador, divertido e assustadoramente contemporâneo, apesar de ter sido escrito a quase 40 anos.
O jogo cênico é fabulástico, todos os atores interpretam todos os papéis, que são escolhidos por sorteio, pela plateia, no início do espetáculo. Para tanto, os atores usam um figurino único, todo preto e a caracterização de cada personagem é puro trabalho de corpo. Direção incrível do Dagoberto Feliz.
A peça tem um delicioso tom de absurdo, que muito lembra os textos de Lewis Carol. A história começa quando o Narrador chega ao Reino das Bananas, governado pelo Rei Leonino, um rei que impõe suas vontades mais absurdas ao seu povo. O Rei Leonino modifica as leis como bem entende e proíbe seu povo de comer bananas, fruta que dá em abundância no reino. É quando chega Chiquita Bacana e desobedece à severa lei, comendo uma banana em público.
O rei usa da força e abusa do seu poder para punir a todos que o desobedecem. Com isso, Chiquita Bacana acaba indo à julgamento, onde o juiz é o próprio Rei Leonino. O espetáculo termina no tribunal que irá julgar Chiquita Bacana e quem decide o final da história é a plateia. Lindo! Lindo! Lindo!
Posso dizer que foi bom demais passar um tempinho entre o Rei Leonino, as Girafas, os Macacos, o Coelho, o sábio Elefante, as três Cabecitas, o Narrador, o Violeiro e Chiquita Bacana!!
Amei, simples assim!!






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