domingo, 12 de julho de 2009

TIETAGEM AO PÉ DO OUVIDO

Além dos muitos exercícios propostos nas várias oficinas em que participei, durante o Seminário de Contadores de Histórias Ao pé do ouvido, houve um exercício que foi impossível de não praticar:a "tietagem". Afinal, não é todo dia que convivemos com tantos "encantadores" de histórias experientes ao mesmo tempo. Cada um com seu jeito, seu estilo, sua sonoridade, mas todos en-can-ta-do-res, de histórias e de vidas!! Nesta seqüência em que publico as fotos eles foram surgindo no seminário e deixando nossos sonhos de contação a cada momento mais inspirados.


Ainda bem cedinho na quinta-feira, com aquele friozinho e aquela chuvinha fina, aconteceu a "Oficina de instrumentalização para contadores de histórias", com o Paulo Bocca. Tudo de bom, super animada. Também pudera, com o Bocca de oficineiro... Todo mundo ficou com gostinho de quero mais.
Logo depois veio a palestra "O professor contador de Histórias", com a Marô Barbieri, que primeiro encantou com a história da sua "Tinóca Minhoca" e aquele sorrisão. Depois deu muitas dicas legais para se contar boas histórias.A oficina "Literatura e a tradicionalidade", com a pernambucana Lenice Gomes foi um show. A Lenice tem uma disposição, um sotaque e uma sonoridade invejáveis. Anos de estrada e uma vontade de compartilhar a sua experiência que é difícil de descrever, só mesmo estando com ela.
O Ilan Brenman fez a gente refletir um bocado sobre os valores com os quais andamos convivendo por aí e como a literatura infanto-juvenil se insere neste contexto contemporâneo. O papo foi sério, mas o Ilan aqueceu nossos corações e nossos corpos com suas danças circulares.

Por fim, a tietagem com a Ana Terra. A Ana é especial, talentosa, envolvida, focada, simpática, atenciosa. Conviver com ela nestes dois dias foi muito legal, apesar de pouco tempo para conversarmos, estar por perto dela já passa uma energia muito legal.

O Seminário foi assim, cheio de encontros iluminados. E se teve uma lição que todos estes contadores insitiram em repetir sonoramente é que para se contar boas histórias é preciso gostar das histórias que se conta. Tenho certeza de que eles não combinaram a lição, portanto essa deve ser uma convicção para quem conta histórias a muito tempo.

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